O jornal O Globo é realmente um caso sério. Nadando à quilômetros de distância da verdade, o jornal dos Marinho aposta todas as suas fichas na ignorância pública, mas nem sempre sai ganhando. Em plena era da internet pode-se dizer claramente que ninguém mais é escravo de suas opiniões. Nem mesmo a classe média, a qual o jornal sempre se orgulhou de manipular, tem servido de pasto fértil para o milionário panfleto.
No mundo real quase todas as matérias políticas do Globo tem sido questionadas. Algumas vezes, inclusive, a ânsia de mentir tem causado sérios prejuízos financeiros à empresa. Contra Garotinho, por exemplo, o Globo falou o que quis. Mentiu, enganou, carregou nas tintas, demonizou a imagem do ex-governador, mas no final das contas foi obrigado a se desdizer em tudo o que disse e pagou indenização em dinheiro por suas mentiras.
Na verdade - quem lê sabe disso - a credibilidade de O Globo é atualmente quase nenhuma e seu poder de apavoramento em massa, de terrorismo político e de chantagem editorial se resume ao restrito mundo das “velhinhas de Taubaté” remanescentes do período ditatorial espalhadas por esse Brasil afora, que, felizmente, são poucas.
O próprio mercado publicitário já vê o Globo com outros olhos, pois sabe que seu poder de influência é cada vez mais restrito.
Quem comprar um exemplar de hoje – 01 / 10 – de O Globo poderá constatar o grau de comprometimento do jornal com causas mortas e Governantes moribundos, porém generosos para com as finanças e, principalmente, com o ideário político elitista da empresa.
Contrariando todos os fatos ocorridos nos últimos meses O Globo atribui à Sérgio Cabral, um (des) governador ausente e sem qualquer compromisso com questões de Estado, a responsabilidade pela vitória do Rio de Janeiro na luta pelos royalties do PréSal.
Qualquer pessoa medianamente bem informada sabe que a bola foi levanta e defendida pela Prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, enquanto Sérgio passeava por Paris e outras plagas. Não seria exagero afirmar, inclusive, que o atual desgovernador nem sabia direito, até bem pouco tempo, quais eram os reais termos desta pendenga.
Governar para Sérgio Cabral é algo doloroso; uma tarefa menor que deve ser conduzida por seus cambonos.
Ele próprio nem deve considerar justo que alguém em sua posição fique se aporrinhando com questões incômodas como saúde, educação, saneamento, violência e outras atividades “burocráticas”. Justo seria, na sua concepção, passear pela Europa enquanto as pessoas morrem em filas de hospitais ou de balas perdidas.
A pergunta que flui naturalmente desta constatação é simples: como alguém assim poderia estar preocupado com os royalties do PréSal ? Seria o mesmo que esperar do homem comum, daquele que sofre todos os horrores e dissabores da ausência de políticas públicas igualitária e coletivas, alguma preocupação ou reflexão séria sobre o fato do homem ter pisado ou não na lua.
Assim como o cidadão comum não pode estar atento a quem vive na lua, Sérgio, que vive no mundo da lua, ignora solenemente o drama de pessoas comuns, e, sendo assim, não poderia estar atento à algo tão complexo como a questão dos royalties do PréSal.
Resumindo à ópera, mais uma vez o Globo mente. Se continuar assim vai acabar servindo de modelo nas universidades do futuro, nas aulas sobre como NÃO se deve proceder profissionalmente na atividade jornalística.
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