Visitando uma tia, dia desses, no Bairro de Copacabana, Zona sul do Rio de Janeiro, Garotinho foi abordado no elevador por uma senhora:
Eu acho que conheço o senhor de algum lugar – Disse ela.
Pode ser da televisão, de jornais... Eu sou o Garotinho, ex Governador.
Ah...tá,,,, - reagiu a senhora com um certo desdém – Aqui na Zona sul eu sei que o Sr. nunca fez nada, mas minha empregada, que mora na Baixada, fala muito bem do Sr.
Nunca fiz nada por aqui? A Senhora conhece esse batalhão de polícia aqui da Figueredo Magalhães?
Conheço...
Fui eu que fiz. A senhora conhece a estação do metrô que tem aqui nessa rua?
Conheço sim.
Também fui eu que fiz...
A senhora já estava meio confusa...
A senhora conhece a estação do metrô da praça Cardeal Arcoverde?
Não vai me dizer que foi o Sr. que fez também? - Disse a dona com um certo ar de incredulidade.
Não. Respondeu garotinho. Essa quem fez foi a Governadora Rosinha, minha esposa.
Meu Deus... exclamou a senhora, como é que eu nunca soube de nada disso? Eu devo estar esclerosada. É impossível.
A Senhora lê o Jornal O Globo, né?
Claro. Sou assinante à muito tempo.
Então não precisa se preocupar. A senhora não está esclerosada, não. Só está sendo enganada.
Disse o Governador sorrindo antes de se despedir da senhora e seguir seu caminho.
O Vereador que não mente
Um Vereador de uma cidade do interior do Rio de Janeiro foi chamado ao Palácio Guanabara recentemente, junto com várias outras lideranças locais.
O Governador colocou todos os convidados em torno de uma mesa e ao invés de falar em obras ou investimentos para o interior foi logo perguntado:
Quem aqui vota comigo? Eu quero saber. O Sr. Deputado Fulano, vota comigo?
O sujeito se coçou, se enterrou na cadeira, fingiu que não tinha entendido, mas no final, meio constrangido, disse que sim...
E o Sr. Prefeito? - Perguntou o Governante a outra liderança interiorana – vota comigo?
O Alcaide falou de sua cidade, de tradições locais, contou histórias, cozinhou o galo, mas, em determinado momento, apertado pelo poder do Governador, acabou cedendo...
É Governo... eu voto... vamos ver o que vai ser possível fazer pelo Sr....
Um de cada vez, todos foram apertados e acabavam falando o que o Governador queria ouvir.
Até que o Governador apontou sua poderosa torquês para o tal Vereador.
E você, Vereador, perguntou o poderoso Governante... Vai votar comigo?
O Vereador respondeu na lata:
Eu voto com o Garotinho.
O Governador quase teve um troço.
Oh sujeito... Como é que você tem a cara de pau de dizer isso pra mim? E aqui dentro do palácio... na minha cara... Dizer que vai votar em Garotinho... Maldade isso.
Pois é Governador. Eu digo porque vou mesmo votar no Garotinho e não quero mentir para o Sr. como estão fazendo todos esses outros aí.
O poderoso indignou-se:
Pois então avise ao seu candidato que eu tenho 300 milhões pra fazer campanha no interior e vou acabar com ele. Vou destruí-lo. Vou dizima-lo. Pode avisar isso ao Garotinho – Disse o governante, bufando...
Governador – emendou o corajoso Edil – já que o Sr. tem essa dinheirama toda pra gastar, bem que podia fazer umas obrinhas para o povo lá na minha cidade, né?
Jovens pela paz
Em 2006, quando resolveu apoiá-lo, Garotinho chamou o atual Governador para uma reunião com os integrantes do Projeto Jovens pela paz.
Na época eram dez mil jovens contratados para fazer trabalhos sociais em comunidades carentes e a ideia era, ao mesmo tempo, afastar o jovem das péssimas influencias do tráfico e possibilita-lo um recurso mensal para o seu sustento e ajuda à família. Um programa belíssimo.
O próprio candidato Cabral reconheceu a importância do projeto e prometeu duplicar o número de jovens contratados pelo programa.
Pois bem. Um dos primeiros atos do Governador, depois de eleito, foi extinguir o programa e demitir todos os seus integrantes. E pior. Quando os jovens demitidos foram ao palácio cobrar a promessa de Cabral, ou pelo menos uma explicação para tamanha covardia, foram chamados de vagabundos e tratados como bandidos, sendo expulsos pela polícia à golpes de cassetete.
Em um só ato Cabral demonstrou falsidade, traição e covardia.
Foi assim também com o pessoal do transporte alternativo, com o pessoal da Cedae, com os policiais militares e civis, com o funcionalismo em geral...
Mas não tem nada não.
Garotinho vem aí.
Uma correção... A Cardeal Arcoverde foi feita na gestão do Marcello Alencar. A estação Cantagalo sim foi executada no governo Rosinha.
ResponderExcluirE na estação Cantagalo cabe uma curiosa observação: ela possui uma placa além da de inauguração, uma placa de inauguração do trecho seguinte... Ou seja, o Cabral colocou seu nome lá de qualquer jeito... Ele teve que fazer uma reinauguração por conta de ajustes, mas não deveria ter placa dele ali...
ResponderExcluirA estação fica na praça Eugênio Jardim.
Grabriel, você esta correto. Eu me referi na verdade a estação Cantagalo. Troquei os nomes. Obrigado.
ResponderExcluirVP