quarta-feira, 28 de outubro de 2009
O Estado do caos
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A hipocrisia está no ar
Estava assistindo a cobertura da ação criminosa no Rio de janeiro pela GloboNews e cheguei a ficar assustado. A hipocrisia e a capacidade de manipulação dessa gente é algo sem limites.
Antes de qualquer coisa vou fazer um histórico, pois históricos não mentem:
No início da década de 80, quanto nossas capitais viviam em relativa paz, o Jornal Nacional, da Globo, dava a cotação das drogas todos os dias. Não havia ainda o “problema” do tráfico, mas era só ligar a TV às 8 da noite para ouvir Cid Moreira dizendo que haviam sido apreendidos tantos quilos de cocaína em algum lugar que ninguém sabia onde era no valor de X dólares. Bastava fazer as contas para se ter a cotação do dia.
Paralelamente fomos inundados por filmes americanos que faziam apologia da violência da forma mais grotesca possível. O herói preferido da Globo era Charles Bronson no papel de um psicopata carniceiro que promovia todo tipo de violência e agressividade possível, mas haviam muitos outros filmes propagando a carnificina urbana. Centenas deles.
Foi nessa época também que a Globo nos brindou com uma minissérie chamada “Bandidos da falange”, estabelecendo os critérios para as organizações criminosas no Rio de janeiro e, poeteriormente, no Brasil.
Depois de criar na mídia o clima propício a super violência ancorada pelo tráfico de drogas, curiosamente, a coisa começou a acontecer no mundo real.
As pessoas mais sensatas já diziam, naquele tempo, que havia algo no ar além dos aviões de carreira. Não havia no Rio grandes produções nem de drogas, nem de armas. Como poderia haver tanta violência sem uma coordenação profissional e minuciosamente trabalhada?
O enfoque da mídia, no entanto, preferia regionalizar a discussão e procurar culpados nos Governos que não lhe eram subservientes, fazendo de Leonel Brizola, por exemplo, uma de suas principais vítimas.
O fato é que em cerca de 20 e poucos anos nossas capitais foram transformadas em verdadeiro território livre para a milionária indústria do tráfico de drogas e a imprensa, minimizando a questão, apontava sempre um ou outro gerente de boca rastaquera como o “inimigo nº
Quando, já em 2000 e pouco
Na verdade, durante todos esses anos a Globo insistia em cobrar das polícias estaduais o combate a um crime que é constitucionalmente federal, o tráfico de drogas.
Agora, no entanto, tendo um aliado seu sentado no Palácio Guanabara – Uma imagem de retórica, pois o Governador se dedica muito mais a Paris do que a seu assento no Palácio – a cobertura da Globo resolveu, deliberadamente, apagar toda a responsabilidade do Governador sobre os conflitos. Hipocrisia pura.
De repente o crime passou a ser atribuição Federal e os Governantes locais se tornaram “vítimas” do processo. Na concepção da Globo a cidade e o Estado vivem as mil maravilhas e o tráfico de drogas é apenas um “fato isolado” como disse hoje na GloboNews um jornalista cozinheiro cujo o nome me escapa.
O tráfico de drogas é , inequivocadamente, o grande mal da sociedade moderna e assola todas as grandes cidades do Brasil, apesar de ter feito muitos milionária nos últimos anos, e para combate-lo é preciso seriedade. Certamente não é com a política de segurança marqueteira do nosso (des)Governador viajante que o problema será minimizado.
A globo, antes de mais nada, deveria fazer uma auto crítica. Quem implanta e propaga um negócio extremamente rendoso, embora nocivo, perde qualquer moral para combate-lo, mesmo que este combate seja só de fachada. O que vemos na verdade é a hipocrisia e a má fé sendo propagada em cadeia nacional com o intuito de manipular as pessoas de bem. Antes de qualquer coisa, isso é uma covardia.
Vicente Portella
sábado, 17 de outubro de 2009
Política com P maiúsculo
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Porque Garotinho?
Estava conversando dia desses com um amigo sobre o cenário político brasileiro. Esse amigo militou comigo no velho PCBão e continua convicto até hoje, coerentemente, na defesa do ideário de Marx e Engel. Ele explicou que o processo político e as vicissitudes o levaram a militar no PSOL e quis saber o porquê da minha opção por Garotinho. Eu, claro, expliquei.
Todas as teses socialistas e de esquerda em geral foram devoradas por nós nas décadas de 60, 70 e 80 – no meu caso específico na década de 80 – e todas, posso garantir, são profundamente avançadas no que diz respeito à organização de uma sociedade mais fraterna e justa. Ocorre, no entanto, que praticamente nenhuma delas foi posta em prática, e, onde houve tentativas de aplicá-las, o fracasso foi inevitável.
Isso se da por vários motivos, mas o principal deles é a própria incapacidade humana, no nosso atual processo evolutivo, de acatar imposições ou fórmulas mágicas advindas de seres iluminados.
Na verdade o próprio Marx já previa que para que o socialismo fosse implantado seria necessário modificar a mentalidade do homem.
Não quero dizer com isso que o ser humano seja atrasado, muito pelo contrário. Creio que a humanidade precisa viver cada degrau de sua evolução de forma plena e ilimitada, mas para que isso ocorra é necessário compreender o espaço e o tempo em que estamos inseridos e buscar as soluções compatíveis para o momento.
Vários pensadores modernos questionam se a aplicação da teoria marxista
Posteriormente, na medida em que outras propostas socilizantes iam sendo testadas em outros países, a concepção ditatorial tornou-se mais importante e adquiriu um peso maior, na maioria dos casos, do que a própria concepção social inicialmente proposta por estas teses. Na prática houve a corrupção da ideologia, mesmo que isto não tenha ocorrido por ma fé, em função das dificuldades encontradas de “socializar” as idéias e fazer com que as pessoas às incorporassem.
O conceito socialista, portanto, continua plenamente válido, desde que seus condutores tenham a compreensão de que é preciso antes de qualquer coisa convencer a sociedade e o povo de que esta é a maneira mais correta de ordenamento social. Além disso, seria fundamental para qualquer desenvolvimento de um projeto socialista que as chamadas “esquerdas intelectualizadas” abrissem mão de sua prática secular de tentar pensar pelo povo e pretender tutelar a sociedade.
Na prática, nós, no Brasil e em vários outros países, vivemos uma realidade geral mais próxima da idade média do que da idade contemporânea. A maior parte do território nacional vive em condições precária de vida, sem os benefícios básicos da modernidade. No Rio de janeiro, por exemplo, as realidades da Barra da Tijuca e a da baixada Fluminense são tão díspares que caberiam muitos oceanos entre elas. Não há em nossas plagas nenhuma possibilidade concreta e imediata de universalização de serviços básicos, como saúde, habitação, educação ou cultura. Principalmente, sob o ponto de vista aqui abordado, em relação à Educação e Cultura.
Nada é mais óbvio do que a capacidade de formular e executar coletivamente para que uma sociedade se desenvolva, mas aos nossos povos até mesmo isso é negado. Exatamente por isso torna-se impossível a adoção pura e simples de conceitos acadêmicos considerados de ponta. A maioria de nossa sociedade vive ainda uma realidade pré moderna, e nosso povo, socialmente falando, está em um estágio anterior a isso.
Por outro lado, temos um povo infinitamente criativo e, porque não dizer, de inteligência privilegiada. Mesmo sem os benefícios da escolaridade, algo absolutamente necessário em qualquer sociedade, nossa população consegue formular e executar individualmente as soluções necessárias para os seus problemas do dia a dia. O cidadão comum, o trabalhador, a dona de casa, essas pessoas que compõem o povo brasileiro, sobrevivem em condições que seriam fatais a qualquer cidadão de primeiro mundo acostumado às facilidades oferecidas pela vida moderna em sociedades mais evoluídas.
Temos, portanto, características peculiares. E exatamente por isso creio profundamente nas soluções que passam pelo crivo do conjunto da população. Ao contrário do que se pensa só a contribuição direta do povo é capaz de conduzir nosso país a sua evolução.
Aliás, é bom que se diga, em seus primeiros 400 anos, praticamente, o Brasil foi governado sem povo. Só as elites tinham acesso ao poder e o direito ao voto era restrito aos senhores de terra. Até a ascensão de Getúlio Vargas, inclusive, nem a mulher tinha direito ao voto. Só depois da revolução de 30, liderada por Getúlio, foi instituído o direito ao voto universal e deram-se os primeiros passos em prol da organização dos trabalhadores.
Com base em tudo isso, desenvolvi meu conceito pessoal de que só a participação genuinamente popular pode colocar o Brasil no rumo necessário, e para tanto precisamos de líderes populares. Tenho a convicção que não nos basta uma organização unicamente composta por quadros políticos, há que haver também o povo, e para isso há que haver lideranças.
No decorrer de nossa história construímos o que há de melhor no Brasil assim, com lideranças populares. A própria resistência a ditadura só foi possível graças a atuação de lideranças populares. De um modo geral é possível afirmar que sem essas lideranças só o que resta é o elitismo, manipulando os fatos e conduzindo o Estado para a perpetuação de seus interesses particulares, quando na verdade é o povo e não as elites quem precisa da ação do Estado.
Por tudo isso, assim como muitos optaram por Getúlio no passado e eu próprio optei por Brizola à seu tempo, opto hoje pelo fortalecimento político e pela liderança de Anthony Garotinho.
Tenho a certeza plena de que no final das contas o povo será o principal responsável pela definitiva consolidação da nação brasileira.
E assim teremos uma cidadania de fato, baseada no respeito e na participação popular e não apenas na aquisição de bens de consumo.
Vicente Portella
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O PR como fato novo no cenário político Fluminense
A falta de critérios era algo tão gritante que na maioria das vezes a população, e até mesmo o universo da militância social, pessoas consideravelmente mais integradas ao processo político, nem tomavam conhecimento dos partidos “inventados” a cada momento.
O último período em que se experimentou a criação de novos partidos de forma séria, com começo, meio e fim, amparados em doutrinas políticas reais - independente da coloração ideológica de cada um deles - foi no momento agonizante da ditadura militar, na virada dos anos 70 para 80.
Naquela época foram criados o PDT, o PT, o PTB, o PFL e até mesmo o velho MDB se transformou em PMDB. Depois deste período apenas o PSDB se constituiu como partido doutrinário – em meados dos anos 80 - com base na social democracia europeia e, mesmo que tenha posteriormente optado pelo neoliberalismo, foi a última legenda montada sobre sólidas bases políticas. Até agora.
Ontem, 14/09/09, o Presidente regional do PR, Anthony Garotinho, lançou as bases de uma doutrina política para seu partido, algo raro nos últimos tempos.
Com a coordenação do professor Fernando Peregrino, pensador altamente qualificado nos meios político e acadêmico do Rio de Janeiro, foram apresentadas as linhas gerais do MRP – Movimento Republicano Popular – que tem o PR como o principal instrumento de execução de seus conceitos e tem como foco o fortalecimento de uma concepção política nacional com destaque no desenvolvimento econômico, no conceito de empresa nacional, na educação, na saúde, na cultura etc. O PR anunciou, ao mesmo tempo, a criação do IR – Instituto republicano – órgão responsável pela formulação de políticas públicas e sociais a serem defendidas e executadas pelo partido.
Pode-se dizer que o meio político brasileiro já havia se desacostumado de ações tão sérias quanto estas devido ao estado de putrefação em que se encontram algumas das mais visíveis instituições políticas nacionais. Doutrina, formulação, concepção e ideário político são coisas cada vez mais secundarizadas nos dias de hoje, época em que impera o vale tudo e muitos Governantes não se sentem sequer compromissados com a sociedade e muito menos com o povo.
Sem dúvida alguma essa fundamentação se deve à vontade política e a experiência de Anthony Garotinho, que, vindo de longe, sabe muito bem o quão importante é a capacidade de formular para um partido que pretenda representar, de verdade, os sentimentos de um povo.
Pensar o Brasil e formular as soluções para seus grandiosos problemas é algo infinitamente mais importante do que seguir o rumo da correnteza e tentar, na medida do possível, se beneficiar delas, como fazem boa parte dos partidos que nascem e morrem a cada eleição.
Garotinho, quando apresenta uma fundamentação política e doutrinária para o PR está na verdade mandando um recado. Está dizendo à todos, sociedade e povo brasileiro, que a coisa é séria. Que o PR vem, ou pelo menos pretende vir, de forma definitiva, para representar os interesses daqueles que ainda acreditam na construção de uma grande nação brasileira. Não por acaso, à partir do Rio de Janeiro.
O próprio Platão certamente estaria satisfeito, se ainda estivesse entre nós, ao ver seus conceitos, estabelecidos na Grécia antiga, sendo estudados e postos em prática nos dias de hoje.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
POR AMOR AO RIO
Amar o Rio de janeiro é uma das formas mais concretas de mostrar gratidão por um Estado que sempre nos ofereceu as cidades mais lindas do mundo.
Amar o Rio é estar em dia com sua obrigação, seja ela com seus moradores, com seus políticos, ou com seus visitantes e turistas.
Amar o Rio é algo que faz parte da nossa família, do nosso dia a dia, faz parte do seu, do meu, do nosso trabalho.
Amar o Rio é tão bom que as horas passam, o vento bate e as praias logam as ondas de um lado para o outro com tanta beleza que as vezes a gente nem percebe que o Rio merece mais carinho.
Amar o Rio é não permitir a violência, é não deixar as crianças nas ruas, é não permitir que o idoso sofra, que a senhora chore... É fazer com que o caminho esteja sempre aberto para a cultura, para as artes e para as novas ideias.
Amar o Rio e abrir novas estradas e novos horizontes sem machucar a natureza e sem maltratar nossas praças e bosques.
Amar o Rio é construir estradas sólidas de perseverança e buscar a criatividade sem anular nem agredir funcionários públicos, trabalhadores em geral e, em especial, respeitar e proteger as crianças.
Amar o Rio é ter compromisso com a verdade, e por amor a esta verdade, nos dias de hoje, só nos resta dizer:
“ VOLTA GAROTINHO ”
Apoio : O homem que ama o Rio
Obs: Este texto foi escrito por um trabalhador da Cedae que ama o Rio
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Globo adula desgovernador francês
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O artífice do mal
Em 2 anos e meio de Governo não há uma só ação positiva em território Fluminense que possa ser atribuída a Sérgio Cabral, o homem que salvou Sarney.
Os idiotas da objetividade podem até reivindicar as UPAS, mas na verdade estas beneficiam apenas aqueles que as alugam por cerca de 700 mil reais mensais para o Estado, segundo denúncias que pululam na internet e em todos os ambientes não “Globais” do Rio.
Recentemente, entretanto, Cabral, através de seu cambono mor na PM, superou todos os recordes da indignidade pública. Com apenas uma canetada, o comandante, cargo temporário em sua essência, pôs em cheque toda a história de uma corporação que tem como patrono Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Do alto de sua empáfia e talvez apoiado no mais profundo desconhecimento jurídico, o comando da PM , na prática, passou a permitir uma série de condutas irregulares e até, em certos casos, criminosas, ao mesmo tempo em que transformou em delito gravíssimo o exercício da democracia.
Na verdade, a ação é completamente dirigida.
Alguns oficiais da PM, como o Tenente Melquisedeque e o Coronel Paul, entre outros, tem feito questão de honrar publicamente a farda que usam e defender seus companheiros da ação perniciosa de um Governo indigno dos votos que recebeu.
E isso, para qualquer ser com pendores ditatoriais, se assemelha à um crime.
Roubar, matar, extorquir e rapinar o patrimônio público tem sido bandeira de alguns Governos e práticas comuns no lamentável histórico governamental brasileiro, e, exatamente por isso, há sempre bravos companheiros dispostos a denunciar os crimes e enfrentar as ações covardes de poderosos de maior ou menor porte.
No caso do Rio de Janeiro, inclusive, tais ações não se restringem à PM, ocorrem em todo o Estado e contra todos os servidores públicos.
Onde quer que se vá, na estrutura estadual, é possível encontrar trabalhadores perseguidos e prejudicados profissionalmente pelo simples fato de não aceitar dizer amém para o fascismo reinante no Governo. Algo abominável.
Pessoalmente, salvo um ou outro amigo de infância, jamais convivi com a rotina das polícias do Rio de Janeiro, nem Militar, nem Civil. Creio, no entanto, por convicção, que cabe a todos nós o respeito e a defesa destas instituições que pertencem ao Estado - e, consequentemente, ao povo - não a Governantes passageiros. Principalmente quando estes agem como cacheiros viajantes e fogem de quaisquer responsabilidades, inclusive as que fazem parte das atribuições de seu cargo.
O Rio de Janeiro e suas instituições precisam de todos nós. Só a sociedade organizada e o povo unido podem dar fim aos desmandos que se amontoam no atual (Des) Governo. Ao contrário do que deseja Sérgio Cabral, precisamos absorver para todos nós a indignação do Tenente Melquisedeque e do Coronel Paul, pois é essa indignação que nos fara superar o mal que se incrustou na máquina do poder Estadual, tendo o próprio Governador como artífice desse mal.
Brizola disse certa vez que o povo tem o direito de maldizer os seu algozes. Nós somos o povo e a sociedade fluminense. Façamos isso.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Viva a diferença...
Garotinho recuperou a indústria naval do Estado e só o estaleiro Verolme, para se ter uma ideia, que tinha quatro empregados, gerou nove mil empregos.
A industria naval como um todo, somando os vários estaleiros reativados por Garotinho, gerou 100 mim empregos a mais para o Rio de Janeiro.
Garotinho trouxe, também, uma fábrica da Pegeout para Porto Real, no interior do Estado, que gerou mais 3 mil empregos e passamos a produzir cerca de 140 mil automóveis por ano.
Nosso Estado antes de Garotinho importava energia. Com a criação das usinas termo elétricas de Macaé, trazidas por garotinho, além de gerar mais empregos, o Rio de janeiro passou a exportar energia.
E o polo gás químico de Duque de Caxias? Com a instalação de uma planta de produção de plástico, mais de 80 empresas se instalaram na região, gerando empregos e riqueza para a cidade e para o Estado. Mais uma obra de Garotinho.
Tem também a CSA – Companhia siderúrgica do Atlântico, trazida por Garotinho e Rosinha para a Zona Oeste. Um investimento de 15 BILHÕES de reais com estrutura 3 vezes maior que a CSN, marco da industrialização do Brasil, construída por Getúlio Vargas.
E a refinaria de Itaboraí? Queriam fazer um oleoduto para transportar o petróleo produzido aqui para ser refinado em São Paulo, mas Rosinha levantou a voz e impôs a vontade do povo do Rio de janeiro:a Refinaria é nossa. E é mesmo. Já está sendo construído e vai gerar empregos e riquezas para o Estado.
Diante de tanto investimento captado pelo Governo, é claro, o Estado do Rio de Janeiro subiu no ranking e passou a ser o segundo PIB do País, ultrapassando Minas Gerais.
Agora nós perguntamos:
E o Governo atual? Quantas fábricas trouxe para o Rio?
A verdade é que em quase 3 anos o atual Governador não pregou sequer um prego em uma barra de sabão. Quando inaugura alguma coisa ou é obra de Rosinha e Garotinho, ou é obra do Governo Federal. Uma vergonha.
Mas Garotinho fez muito mais...
Os funcionários públicos do Rio não tinham calendário de pagamento. O desrespeito era tão grande que os salários eram pagos, em alguns casos, no dia 27 do mês seguinte. As pessoas trabalhavam dois meses para receber o salário.
Garotinho instituiu um calendário e todos passaram a receber até o dia 10 de cada mês.
A Polícia Militar, com Garotinho, conquistou 57% de reajuste. O Governo atual se recusa a pagar 4%.
Os trabalhadores da Cedae viviam sob ameaça. Marcelo Alencar, na época Governador e Sérgio Cabral, então, Presidente da Alerj, queriam vender a Cia como venderam tudo no Estado: Barcas, Trens, Banerj, Cerj, tudo. Mas Garotinho comprou a briga e não permitiu a privatização da Cedae.
Além disso devolveu aos trabalhadores a garantia no emprego tomada por Marcelo e salvou a Companhia, retomando os investimentos de peso na área de saneamento após quase 30 anos de estagnação.
Qualquer semelhança é mera cópia.
Na área social Garotinho e Rosinha criaram um modelo à ser seguido. O cheque cidadão, por exemplo, que era chamado de populista, foi copiado pelo Governo Federal – ainda bem – e agora se chama bolsa família e é considerado um instrumento importantíssimo de apoio social as famílias mais carente do Brasil inteiro.
O mesmo ocorreu com a farmácia popular ( farmácia do Brasil ), com o projeto do leite e com praticamente todos os programas sociais criados pelo Governo Garotinho.
Força G
Em física existe uma coisa chamada Força G, muito badalada na Fórmula 1, que é a força exercida pela gravidade sobre um corpo em movimento. No Rio de janeiro a Força G é a Força Garotinho. A força que vai reconduzir o povo ao poder.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Histórias que o povo precisa conhecer...
Visitando uma tia, dia desses, no Bairro de Copacabana, Zona sul do Rio de Janeiro, Garotinho foi abordado no elevador por uma senhora:
Eu acho que conheço o senhor de algum lugar – Disse ela.
Pode ser da televisão, de jornais... Eu sou o Garotinho, ex Governador.
Ah...tá,,,, - reagiu a senhora com um certo desdém – Aqui na Zona sul eu sei que o Sr. nunca fez nada, mas minha empregada, que mora na Baixada, fala muito bem do Sr.
Nunca fiz nada por aqui? A Senhora conhece esse batalhão de polícia aqui da Figueredo Magalhães?
Conheço...
Fui eu que fiz. A senhora conhece a estação do metrô que tem aqui nessa rua?
Conheço sim.
Também fui eu que fiz...
A senhora já estava meio confusa...
A senhora conhece a estação do metrô da praça Cardeal Arcoverde?
Não vai me dizer que foi o Sr. que fez também? - Disse a dona com um certo ar de incredulidade.
Não. Respondeu garotinho. Essa quem fez foi a Governadora Rosinha, minha esposa.
Meu Deus... exclamou a senhora, como é que eu nunca soube de nada disso? Eu devo estar esclerosada. É impossível.
A Senhora lê o Jornal O Globo, né?
Claro. Sou assinante à muito tempo.
Então não precisa se preocupar. A senhora não está esclerosada, não. Só está sendo enganada.
Disse o Governador sorrindo antes de se despedir da senhora e seguir seu caminho.
O Vereador que não mente
Um Vereador de uma cidade do interior do Rio de Janeiro foi chamado ao Palácio Guanabara recentemente, junto com várias outras lideranças locais.
O Governador colocou todos os convidados em torno de uma mesa e ao invés de falar em obras ou investimentos para o interior foi logo perguntado:
Quem aqui vota comigo? Eu quero saber. O Sr. Deputado Fulano, vota comigo?
O sujeito se coçou, se enterrou na cadeira, fingiu que não tinha entendido, mas no final, meio constrangido, disse que sim...
E o Sr. Prefeito? - Perguntou o Governante a outra liderança interiorana – vota comigo?
O Alcaide falou de sua cidade, de tradições locais, contou histórias, cozinhou o galo, mas, em determinado momento, apertado pelo poder do Governador, acabou cedendo...
É Governo... eu voto... vamos ver o que vai ser possível fazer pelo Sr....
Um de cada vez, todos foram apertados e acabavam falando o que o Governador queria ouvir.
Até que o Governador apontou sua poderosa torquês para o tal Vereador.
E você, Vereador, perguntou o poderoso Governante... Vai votar comigo?
O Vereador respondeu na lata:
Eu voto com o Garotinho.
O Governador quase teve um troço.
Oh sujeito... Como é que você tem a cara de pau de dizer isso pra mim? E aqui dentro do palácio... na minha cara... Dizer que vai votar em Garotinho... Maldade isso.
Pois é Governador. Eu digo porque vou mesmo votar no Garotinho e não quero mentir para o Sr. como estão fazendo todos esses outros aí.
O poderoso indignou-se:
Pois então avise ao seu candidato que eu tenho 300 milhões pra fazer campanha no interior e vou acabar com ele. Vou destruí-lo. Vou dizima-lo. Pode avisar isso ao Garotinho – Disse o governante, bufando...
Governador – emendou o corajoso Edil – já que o Sr. tem essa dinheirama toda pra gastar, bem que podia fazer umas obrinhas para o povo lá na minha cidade, né?
Jovens pela paz
Em 2006, quando resolveu apoiá-lo, Garotinho chamou o atual Governador para uma reunião com os integrantes do Projeto Jovens pela paz.
Na época eram dez mil jovens contratados para fazer trabalhos sociais em comunidades carentes e a ideia era, ao mesmo tempo, afastar o jovem das péssimas influencias do tráfico e possibilita-lo um recurso mensal para o seu sustento e ajuda à família. Um programa belíssimo.
O próprio candidato Cabral reconheceu a importância do projeto e prometeu duplicar o número de jovens contratados pelo programa.
Pois bem. Um dos primeiros atos do Governador, depois de eleito, foi extinguir o programa e demitir todos os seus integrantes. E pior. Quando os jovens demitidos foram ao palácio cobrar a promessa de Cabral, ou pelo menos uma explicação para tamanha covardia, foram chamados de vagabundos e tratados como bandidos, sendo expulsos pela polícia à golpes de cassetete.
Em um só ato Cabral demonstrou falsidade, traição e covardia.
Foi assim também com o pessoal do transporte alternativo, com o pessoal da Cedae, com os policiais militares e civis, com o funcionalismo em geral...
Mas não tem nada não.